“Um dia entrei (no cinema) e mal poderia imaginar que aquele filme, Ilha nua, do japonês Kaneto Shindô, ia mudar minha vida. Filme só com sons do ambiente e uma família se mudando para uma ilha estéril e tentando plantar, tendo que buscar água no continente. [...] a história é contada de uma maneira extremamente simples, como é até hoje minha fotografia. Fui para minha casa pela praia, tirei o tênis, arregacei o jeans, e meditando em estado de atenção, de alerta em todo o meu ser, eu falei em uma hora: eu posso disser as coisas desse modo pela imagem”, relata Araquém Alcântara. Em entrevista exclusiva ao Portal NAMU, o fotógrafo fala sobre sua trajetória profissional e conta como se tornou um dos maiores ícones da oitava arte no país.
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