Entre as movimentadas ruas do centro da capital paulista encontram-se 24 mil metros quadrados de Mata Atlântica, uma ilha de altas árvores entre as ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá. Depois de manifestações para preservar a área, a população foi contemplada com um decreto do prefeito Fernando Haddad, em 24 de dezembro de 2013, para a criação de um novo parque em São Paulo.
A polêmica em torno do Parque Augusta começou quando o proprietário do terreno, o ex-banqueiro Armando Conde, decidiu derrubar os jacarandás, ipês e outras espécies nativas para construir dois prédios. Em 2008, o prefeito Gilberto Kassab já havia emitido um decreto para a desapropriação do terreno e criação do parque, mas devido aos altos custos não foi finalizada.
Em novembro de 2013, o movimento ganhou força, pois foi anunciado que o espaço foi adquirido por duas construtoras, Setin e Cyrela, com objetivo de levantar as torres previstas no projeto anterior. Movimentos culturais abraçaram a causa dos moradores da região: promoveram shows, festivais e manifestações para preservar a área até que saírem vitoriosos, com o decreto da prefeitura.