Há vários tipos de radiação, desde a luz, que é a mais comum, até as radiações infravermelha, ultravioleta, de ondas de radiofrequências (rádio, TV e telefonia), os raios-x e a radioatividade. Ela pode ser ionizante ou não ionizante. Essa variação ocorre em função da quantidade de energia. A radiação do primeiro tipo caracteriza-se pelo baixo nível e a do segundo pelos altos níveis de energia.
O nível anual aceitável ao qual um indivíduo pode ficar exposto é de 2 a 3 millisieverts de radiação — Sievert (Sv) é uma unidade que mede os efeitos biológicos da radiação. Esse total, na maioria dos casos, resulta da soma da radiação cósmica e das substâncias radioativas do ambiente onde vivemos.
Ficar exposto a doses muito altas de radiação pode causar falência do sistema imunológico e levar o indivíduo à morte. A radiação também pode produzir alterações químicas capazes de afetar uma célula de várias maneiras, inclusive causando sua morte prematura.
Os efeitos da radiação na saúde do indivíduo dependem também o tempo e o grau de exposição. Quanto maior for a radiação, maiores também são os riscos. Por ser indolor e invisível, ela pode causar alterações genéticas na estrutura celular de maneira imperceptível. Em razão disso, a radiação é extremamente perigosa, principalmente para gestantes e crianças.
Em 2011, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês), uma instituição ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), classificou a radiação eletromagnética emitida por celulares, internet wifi, bluetooth, estações de rádio, de TV e por micro-ondas como possivelmente cancerígenas.
Secretaria da Saúde do Paraná Radiação