Durante 14 anos, a fotógrafa norte-americana Beth Moon viajou por vários cantos do mundo em busca de árvores que chamam atenção pela idade avançada, por serem avançadas ou pela história que carregam. “Muitas dessas árvores que fotografei sobreviveram porque estão fora do alcance da civilização”, diz a fotógrafa em seu site. “Há 6 espécies de baobás espetaculares encontrados somente na ilha de Madagascar. Infelizmente, o baobá é agora uma das três espécies mais ameaçadas na ilha”, lamenta.
Antes de iniciar o projeto, Moon fez uma extensa pesquisa em livros de história e botânica, registros de árvores e artigos de jornais. Além de recolher indicações de amigos e viajantes. O resultado que impressiona pela força e beleza das árvores está publicado no livro Ancient Trees: Portraits Of Time, ainda sem edição no Brasil.
“De pé como os maiores e mais antigos monumentos vivos da Terra, acredito que essas árvores simbólicas vão assumir uma importância maior, especialmente num momento no qual o nosso foco é direcionado para encontrar melhores maneiras de viver com o meio ambiente, celebrando as maravilhas da natureza que sobreviveram ao longo dos séculos”, reflete.
A experiência de conhecer as árvores mais antigas do planeta transformou a percepção de mundo da fotógrafa. “Ao sentir uma sensação maior de tempo e desenvolver uma relação com o mundo natural, nós carregamos essa consciência conosco como se ela se tornasse uma parte de quem somos”.
Um dragoeiro, também chamado de árvore-dragão, Iêmen
Castanheira, em um castelo no País de Gales
Castanheira com idade entre 400 e 500 anos
Baobá, Madagascar
Avenida de baobás, Madagascar. Infelizmente, o baobá é hoje uma das três espécies mais ameaçadas na ilha
A sequóia apelidada de General Sherman tem 83 metros de altura e está na Califórnia, Estados Unidos
A sequóia gigante é a árvore mais maciça do mundo e maior organismo vivo na Terra
Pinheiro do tipo bristlecone nos Estados Unidos e baobá em forma de bule na cidade Ifaty, Madagascar
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