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Bebidas

Os benefícios de uma taça de vinho

Redução do colesterol, prevenção de doenças cardíacas e obesidade estão entre os efeitos da bebida
Da redação
28/07/15
O vinho está presente em diversas culturas pelo mundo há milhares de anos e seu consumo é um hábito comum em várias delas. Mais de 60 estudos científicos avaliaram que o consumo moderado de álcool pode trazer benefícios ao organismo, segundo o site da Universidade de Harvard (EUA)1. Quais são as possíveis vantagens de tomar uma - ou mais, sem exagero - taças de vinho por dia?

Coração protegido Algumas substâncias químicas que podem ser encontradas em vinhos estão relacionadas à redução de doenças cardíacas. O vinho contém antioxidantes como o resveratrol, que tende a aumentar os níveis da lipoproteína de alta densidade (HDL, conhecida como “colesterol bom”) e diminuir os níveis de LDL, ou lipoproteína de baixa densidade, assim como a redução de chance da formação de coágulos2. Dessa forma, grande quantidade de LDL contribui para o estreitamento e endurecimento das artérias. Por esse motivo, afirmam especialistas da Universidade de Columbia (EUA)2, o consumo de vinho pode diminuir os riscos de doenças cardíacas.

Antioxidantes Os antioxidantes estão presentes na casca das uvas utilizadas para fazer o vinho tinto. Quanto mais tempo as uvas fermentam no preparo do vinho, mais resveratrol ele pode conter e, por isso, o vinho tinto é mais rico nesse tipo de antioxidante do que o vinho branco3. Os benefícios também podem ser alcançados ao comer uvas ou tomando seu suco.

Obesidade Beber vinho também pode beneficiar as pessoas obesas. Um dos efeitos do resveratrol no metabolismo de obesos é a redução da pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue, segundo uma pesquisa da Universidade de Maastricht (Holanda)4.

O vinho também pode conter outras substâncias que previnem a obesidade. Cientistas da Universidade de Purdue (EUA)5 descobriram que o piceatanol, um antioxidante similar ao resveratrol, também encontrado no vinho, pode retardar e até inibir completamente a multiplicação das células de gordura.  

Câncer de mama Outro grupo de estudos, do Centro Médico Cedars-Sinai, também nos EUA, fez a relação entre o consumo de vinho e a prevenção do câncer de mama6. Os pesquisadores afirmam que o os níveis de estrogênio diminuíram enquanto os de testosterona aumentaram em mulheres que estão na fase pré-menopausa. Segundo os cientistas, essa mudança hormonal pode prevenir o câncer de mama.

Controvérsias Entre o grande volume de pesquisas sobre os efeitos do álcool e de outras substâncias encontradas no vinho, há também indícios de reações negativas. Um trabalho publicado no American Journal of Public Health no ano passado afirmou que cerca de 3,5% das mortes por câncer nos EUA estão relacionadas ao consumo de álcool7. A pesquisa indica que “reduzir o consumo de álcool é uma importante e subestimada estratégia de combate ao câncer”.

Alternativas Há outros fatores além das alterações químicas no corpo que vão à contramão dos estudos otimistas em relação ao vinho. A ingestão de álcool por pessoas que sofrem de alcoolismo, doenças do fígado, do coração e do pâncreas, hipertensão e depressão pode agravar os sintomas, dizem especialistas de Columbia2.

Precauções Especialistas recomendam que pessoas que ainda fazem o consumo de álcool não comecem a beber, porque não se sabe qual a possibilidade de desencadear alguns desses quadros, como depressão e alcoolismo7. Há outras maneiras de adquirir os possíveis benefícios trazidos pelo vinho, como consumir alimentos como frutas e verduras ricas em antioxidantes, manter uma dieta balanceada e praticar exercícios regularmente.  Foto: Noly Noble/ 500px:nolyjun92 / CC BY 3.0 


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